Editoria de Opinião,
Primeiramente tem que se fazer uma drástica revisão no Estatuto da Criança
e do Adolescente. É descabido tratar um jovem adolescente com mais de 16 anos
como um indivíduo sem consciência e maturidade, privilegiando e tutelando-o de
determinados atos como a criminalidade. É comprovado psicologicamente que a
pessoa entre 12 e 18 anos tem perfeita consciência de suas práticas. A redução
da maioridade penal não é um simples caso de discussão neuropsicologica ou
psiquiátrica, mas sim, de segurança pública. Matam-se pessoas inocentes por motivos
geralmente fúteis, e após os dezoito anos estão aí, inseridos na sociedade com
se nada de hediondo e grave tivesse acontecido, pois tirar a vida de um inocente
sendo menor de idade pode. O que não pode é deixar de votar aos dezesseis anos.
É a pura incoerência daqueles que legislam.
Marcelo Rebinski, historiador e professor
Obs.: Texto enviado Gazeta do Povo em 13/04/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário