A proposta com relação a nova Lei Antidrogas é de suma importância para sociedade brasileira, pois trata-se de um assunto que é endêmico no país e cresce a cada dia mais.
Infelizmente, a internação compulsória faz-se necessário, pois o uso contínuo da droga acaba pondo em risco a vida do próprio usuário como de seus familiares. Já com relação a defesa da descriminalização do porte de drogas, não vislumbro a diminuição do consumo de poder de "fogo" dos traficantes no comércio de entorpecentes. Uma vez viciado, seja qualquer tipo de substância psicotrópica, o melhor caminho é o tratamento psiquiátrico com a intervenção medicamentosa e a terapia. Descriminalizar o porte é banalizar o uso, seja em maior ou menor quantidade. A legislação tem que se preocupar em encontrar mecanismos eficazes no atendimento público e na recuperação qualitativa do viciado.
Marcelo Rebinski, historiador
Obs.: texto enviado Gazeta do Povo em 17/04/13
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