sexta-feira, 31 de maio de 2013

GAZETA DO POVO - 31/05/13 - COLUNA DO LEITOR - VERSÃO IMPRESSA


Feriados da Copa 1
 
Não sou adepto ao futebol, mas a possibilidade de feriado em Curitiba nos jogos da Copa não me parece poder causar tantas perdas como alega o comércio. Há um pouco de alarme precipitado por parte dos comerciantes e da ACP quanto a essa questão. Será que havendo feriado nos dias de jogos em Curitiba o comércio, principalmente no anel central de Curitiba, perderá tanto em deixar de vender? Pela lógica, os turistas estarão na Arena e não fazendo compras.
 
Marcelo Rebinski

terça-feira, 28 de maio de 2013

GAZETA DO POVO - 27/05/13 - COLUNA DO LEITOR/CAPA - VERSÃO IMPRESSA

Edição de 27/05/2013

Tribunal de Contas

É de completa insensatez a indicação de políticos para assumirem vagas como conselheiros no Tribunal de Contas. Fica evidente a politização e compromete a fiscalização e punição daqueles que administram o dinheiro público. Essa politização nos tribunais acaba, mesmo que de forma subjetiva, favorecendo aqueles que indicaram o conselheiro. Precisamos mudar o regimento interno dos tribunais, estabelecendo que a eleição se dê apenas entre cidadãos sem vínculo partidário e político e de alta comprovação técnica. Político fiscalizando político é corporativismo e não isenção constitucional do poder de fiscalizar.

Marcelo Rebinski, historiador

domingo, 26 de maio de 2013

GAZETA DO POVO - 26/05/13 - (Domingo) - PUBLICAÇÃO ON-LINE


Pichação

A pichação virou uma questão endêmica. Não há lugar em Curitiba que não se veja "rabiscos rupestres" por todos os lados. A iniciativa da Saipa S/A e Associação Comercial do Paraná é louvável e de grande valia, pois os muros de nossas escolas públicas estão emporcalhados, vítimas do vandalismo e da falta de cidadania. Sugiro que a Secretaria da Educação promova um projeto dessa natureza em todas as escolas púbicas do Paraná através da grafitagem, que com certeza inibirá ação dos vândalos pichadores. O custo benefício promoverá a cidadania e consequentemente o embelezamento visual dos muros de nossas escolas. Mão de obra e vontade por parte de nossos alunos não será problema.
 
Marcelo Rebinski, professor

sábado, 18 de maio de 2013

GAZETA DO POVO -18/05/13 - COULNA DO LEITOR - VERSÃO ON-LINE


Ser professor
 
Lendo o editorial “Quem quer ser professor?” (Gazeta, 12/5) me senti desabafado e acredito que grande parcela dos docentes também. O jornal acertou em cheio ao transmitir aquilo que estamos querendo dizer há muito tempo. Quem está na sala de aula hoje está por vocação e esperança de um dia acordar com uma nova realidade. Vale resaltar que o desinteresse não paira somente na questão salarial e sim na inexistência de conjunto de programas sérios e eficazes a fim de garantir na escola bons mestres e um ensino de qualidade e competitivo em um futuro próximo.
 
Marcelo Rebinski, professor

segunda-feira, 13 de maio de 2013

GAZETA DO POVO - 13/05/13 - COLUNA DO LEITOR - VERSÃO IMPRESSA


Mensalão 1

É extremamente preocupante a análise de dois ministros do STJ acerca dos embargos infringentes que os mensaleiros utilizaram e que poderiam, em caso “raro”, mudar a conclusão do julgamento. A sociedade brasileira, a imprensa e entidades organizadas não podem aceitar uma mudança do resultado. Se o país não ficar atento aos novos rumos desse julgamento, haverá bandido dando risada à toa.
 
Marcelo Rebinski, historiador

TEMÁTICA SOBRE ESCRAVIDÃO NO BRASIL


INFORMATIVO


A apresentação sobre a Temática será na quinta (16/5) ou sexta (17/5).
Quanto a entrega dos trabalho o prazo foi estendido até quarta, dia 15/5.
 
Prof. Marcelo Rebinski

domingo, 12 de maio de 2013

TEMÁTICA: ESCRAVIDÃO NO BRASIL VII


Última Postagem


TEXTO 7: A Religiosidade dos Africanos

Os povos africanos cativos para o Brasil tinham as mais diversas crenças. Pouco sabemos sobre a religiosidade dos africanos nos dois primeiros séculos da escravidão.
O que se sabe é que aos escravos africanos impunham-se a religião católica, porém, às escondidas eles continuavam praticando seus rituais e procurando manter suas crenças. Crenças que se misturavam com as crenças de outros povos negros, com as crenças indígenas e, é claro, com o catolicismo imposto pelo branco.
Em resumo, os escravos africanos foram obrigados a abraçar a fé católica; porém, no processo de aculturação, procuraram reinterpretá-la, associando muitas vezes deuses africanos a santos católicos. Eles aproveitavam os festejos religiosos para recriar seus mitos mesclando aspectos sociais e profanos*.
Dentre as diversas cerimônias religiosas africanas, podemos destacar o Acotundá e o Calundu.
O Acotundá, ou dança de tunda, era uma cerimônia praticada em casas simples, onde se dançava ao som de um tambor e se cantava com palavras extraídas do dialeto courá e também de textos católicos. O Acotundá apresenta semelhanças com os candomblés e xangôs do Nordeste.
Praticado no arraial de Paracatu em Minas Gerais, o Acontundá foi proibido e erradicado por volta de l747.
Já os Calundus eram rituais religiosos de origem jeje, que consistia em adivinhaçõe, possessões, sortilégios e festas animadas com batuques.
* não sagrado; não religioso
LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS 
A liberdade dos escravos ocorreu em 13 de maio de 1888 através de um ato assinado pela Princesa Izabel, irmã do Imperador D. Pedro II.
A bem da verdade, a tal libertação se deu por diversos fatores: políticos, econômicos e sociais. Um desses fatores, foi a pressão de grupos políticos que não aceitavam mais a escravidão no Brasil. A entrada de imigrantes europeus nesta época também contribuiu para  o fim da escravatura, pois a economia brasileira neste período ganhava outro rumo: o café.
Não podemos comemorar a libertação dos escravos como uma consequência humanitária. Pois, com a decretação do fim da escravidão, os escravos foram jogados a própria sorte, literalmete abandonados, formando grandes bolsões de miséria, intolerância racial e preconceito que refletem até hoje em nosso país.
Por fim, vale lembrar que em todo o continente Americano que adotou a escravidão africana, o Brasil foi o último a decretar seu fim.  Foram aproximadamente 338 anos, ou seja, quatro séculos de desumanidade.
Prof. Marcelo Rebinski