Petrobras 1
A presidente da Petrobras poderia ter poupado os senadores e a sociedade ao afirmar que foi um “mau negócio” a operação de compra da refinaria em Pasadena, no Texas. A expressão mais plausível para justificar tal negócio seria “doação filantrópica”. É inadmissível justificar o prejuízo de uma estatal como a Petrobras usando argumentos de que o rombo milionário se deve a um relatório incompleto que teria, por sua vez, induzido o conselho da empresa a endossar a transação. O depoimento não convence; muito pelo contrário, apenas deixa grandes dúvidas: ou a administração da estatal foi de extrema incompetência ou o negócio beneficiou uma trupe de desonestos, para não usar um adjetivo mais grosseiro.
Marcelo Rebinski, historiador
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